Memória das Fotonovelas no Brasil e em Salvador-Bahia


A importância de preservar os fragmentos de memória ao longo das gerações é abordada por Mendes, Santos e Santiago (2010) como uma forma de compreender os fatos históricos vividos pela sociedade em determinada época e suas implicações na sociedade atual, assim como seus reflexos no futuro.

Nesse sentido, as fotonovelas que surgiram entre as décadas de 50 e 70 no Brasil, podem ser consideradas fragmentos de memória a serem preservados se relacionarmos com conceito de que a memória é um fenômeno social que historicamente analisa as características de um determinado povo. Além disso, as fotonovelas representavam a integração da mulher na sociedade divulgando tendências de moda e comportamentos a serem adotados (LIMA, 2011; MIGUEL, 2016; SANTIAGO, 2011).

Na Bahia, mais precisamente em Salvador, é possível encontrar exemplares desta época em duas instituições: na Biblioteca Central do Estado da Bahia que possui exemplares das revistas “Rainha”; e na Fundação Casa de Jorge Amado, que dispõe da fotonovela “Gabriela” publicada pela revista “Amiga” em 1975 onde é preciso agendar para ter acesso gratuito em ambos acervos.

Alexandre Teixeira

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